Existem várias formas de diminuir a quantidade de combustível, no entanto, face às exigências de tempo, investimento e conhecimento, é necessário que cada uma das medidas seja bem pensada e adaptada ao silvicultor.
Das várias que existem, apresentamos as seguintes:
Árvores bombeiras
- Árvores resistentes ao fogo;
- Permitem atrasar a progressão ou mesmo travar o fogo;
- Auxiliam na extinção de incêndios;
- Tornam a área coberta mais fresca e abrigada dos ventos;
- Podem ser autóctones ou não (bidoeiro, carvalho, castanheiro,…)
- Tem menos valorização comercial do que as espécies mais produzidas;
- Algumas espécies são mais exigentes limitando o seu plantio.
Criação de zonas limpas
- Divisão da parcela de mato por mosaicos;
- As interrupções podem ser aproveitadas para cultivo agrícola, acessos ou pastagem;
- Permite uma barreira física que poderá atrasar os fogos;
- Exige manutenção para manter limpa;
- Acessos difíceis em determinadas regiões;
- Perda de áreas florestais produtivas;
- Poderá não proteger da proliferação dos fogos pelo vento.
Limpeza de matos: máquinas
- Operação mais rápida;
- Permite uma limpeza mais completa;
- O mesmo trabalhador pode atuar em todo o país;
- Opção cara;
- Limitada às épocas mais frias do ano.
Limpeza de matos: “cabras sapadoras”
- Menos limitações de terreno em relação às máquinas;
- Podem operar ao longo de todo o ano;
- Há a possibilidade de integrar a limpeza com uma exploração agrícola de caprinos;
- Permite ao produtor rendimento extra do serviço de limpeza;
- O serviço é limitado à região;
- É necessário usar espécies adaptadas à região (autóctones).
A sustentabilidade das florestas e a promoção e valorização dos seus produtos depende da boa gestão do combustível disponível na área florestal. Devem-se complementar várias medidas como as aqui referidas, aliando-as, quando possível, à vigilância e promoção do investimento florestal.
Utiliza estas ou outras medidas na sua área florestal?
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