As feridas das plantas são portas de entrada para agentes patogénicos como fungos e bactérias causadores de doenças.
A maioria dos cortes de grande dimensão são resultado da poda de inverno.
Figura: Corte de poda
O solo é composto por sucessivas camadas que se sobrepõem ao longo dos milhares de anos de formação dos solos. Como o solo é composto por diferentes camadas formadas em diferentes períodos, estas apresentam diferentes propriedades. A contaminação através de feridas em verde é possível, contudo, pouco prováveis.
São considerados dois tipos de proteção das feridas de poda:
- Proteção mecânica;
- Proteção química.
Proteção mecânica
Apenas isola as feridas, funciona como uma barreira física.
Exemplo: pastas protetoras (unguentos de enxertia) – algumas destas pastas podem ter simultaneamente efeito cicatrizante.
Figura: Aplicação de pasta protetora
Proteção química
Tem ação curativa de contacto ou de sistemia.
Exemplos: tratamentos com fungicidas (como caldas cúpricas) e bactericidas.
Figura: Tratamentos com fungicidas
Em ambos os casos, deve-se proceder à proteção imediatamente após a poda para evitar contaminações.
Outras formas de reduzir a contaminação pelas feridas passam por:
- Evitar cortes de grande dimensão;
- Desinfetar o material de poda;
- Podar em tempo seco;
- Remover da parcela e queimar lenha contaminada.
As feridas de poda podem ser portas de entrada para doenças como:
Vinha | Doenças do lenho |
Oliveira | Galha-da-oliveira Tuberculose-da-oliveira |
Pomóideas | Cancro europeu Fogo bacteriano |
Prunóideas | Cancro bacteriano Doença-da-sharka |
Citrinos | Gomose do limoeiro |
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