O caderno de campo é um instrumento de trabalho que permite ao produtor registar de forma detalhada as observações e práticas agrícolas realizadas nas parcelas ao longo do ano.
A construção do caderno de campo cria um histórico da exploração que possibilita a consulta das práticas agrícolas realizadas em anos anteriores, permitindo verificar o que é que resultou e não resultou, o que é que o produtor pode repetir como boa prática e em que condições é que estas podem ser repetidas.
Nas explorações agrícolas, devem-se registar as seguintes informações:
- Identificação das parcelas;
- Data dos estados fenológicos;
- Evolução das pragas e doenças;
- Data e condições climáticas aquando da aplicação de tratamentos fitossanitários, produto usado, quantidades e objetivos;
- Data de fertilizações, quantidades e objetivos;
- Data de colheita.
Com a evolução da tecnologia, a agricultura também adotou algumas práticas de forma a facilitar os processos. Uma delas é em relação ao caderno de campo, que passou a ser digital.
Caderno físico
- Modelos facultados pela DGADR;
- Adaptável a qualquer produtor e cultura;
- Colocação manual de dados;
- Exige muito tempo;
- Cria um elevado volume de dossiês;
- Pouco sustentável.
Fonte: DGADR
Caderno digital
- Mantém as informações seguras;
- Permite o registo por georreferência;
- Auxilia a gestão nos tratamentos e fertilizações (consoante o software);
- É construído automaticamente consoante a plataforma de registos utilizada;
- Permite a consulta imediata de históricos;
- Facilita as contas de cultura.
Fonte: Wisecrop
Existem várias empresas em Portugal que disponibilizam esta ferramenta, como a Wisecrop. No entanto, o produtor deverá experimentar várias plataformas de forma a perceber com qual é que prefere trabalhar.
E você? Como preenche o seu caderno de campo?
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