Existem 2 tipos de escoriose conhecidos: a escoriose europeia (provocada por várias espécies de Botryosphaeria – destacando-se a rhodina, B. parva e B. obtusa) e a escoriose americana (provocada por Phomopsis viticola (= Diaporthe ampelina).
Sintomatologia na primavera
- Pequenas lesões negras, arredondadas ou lineares, mais ou menos profundas nos entrenós da base dos pâmpanos;
- Nas folhas observam-se pontuações negras com auréola amarela.
Fonte: IVDP
Sintomatologia no verão
- Nos sarmentos surgem necroses acastanhadas, com golpes mais ou menos profundos.
Sintomatologia no outono
- Observa-se não só estas fendas, como também varas esbranquiçadas a partir da base e a presença de numerosas pontuações de cor negra – picnídeos.
Fonte: IVDP
Estragos e prejuízos:
- Quebra de pâmpanos e sarmentos;
- Deficiente abrolhamento dos gomos da base;
- Lançamentos afetados têm desenvolvimento deficiente;
- As folhas e os cachos também podem ser afetados.
Estimativa de risco
A presença de sintomas nos sarmentos e nas folhas determina a intensidade de ataque da doença, na altura da poda. Observam-se fendas e escoriações nas varas, de pontuações negras e de estrangulamentos na base dos sarmentos.
Escolher 10 cepas aleatoriamente na zona onde foram detetados os sintomas na Primavera, no Verão e na altura da poda. Determinar a presença de sintomas nos 4 primeiros entrenós de todas as varas das 10 cepas.
Luta cultural
- Utilizar garfos sãos na enxertia;
- Evitar o excesso de vigor das plantas;
- Eliminar, através da poda, as varas com sintomas, queimando-as imediatamente;
- Proceder a uma poda mais longa de forma a prever os gomos da base que não abrolham.
Luta química
Utilizar fungicidas homologados para o efeito e para a cultura, na fase inicial do ciclo vegetativo. Respeitar as medidas de utilização presente nos rótulos. É importante, durante o tratamento, molhar bem os gomos e as varas de forma a proteger os rebentos jovens.
Já conhecia este inimigo da vinha?
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