A flavescência dourada é provocada por um fitoplasma – Grapvine flavescence dorée phytoplasma.
Este parasita é:
- Obrigatório – necessita da cultura para completar o seu ciclo de vida;
- Exclusivo – apenas ataca a vinha, não se tendo observado à data a sua propagação noutras culturas.
A sua propagação dá-se através de um vetor que carrega o fitoplasma durante todo o seu ciclo de vida. Até à data, o único vetor identificado é o Scaphoideus titanus Ball também conhecido como a Cigarrinha Dourada.
Fonte: Yerpo
Ciclo de infeção da Flavescência Dourada
Apesar de ser alado, este vetor apenas permite a contaminação em curtas distâncias. A proliferação da doença entre países dá-se essencialmente devido à exportação de material vegetal infetado.
A flavescência é identificável através dos seus sintomas:
- Manchas nas folhas poligonais, delimitadas pelas nervuras. A cor varia com a casta:
- Avermelhadas nas castas tintas;
- Amareladas nas castas brancas;
- Folhas rígidas e quebradiças;
- Enrolamento triangular e curvatura das folhas para a página inferior;
- Quebra de produção;
- Pâmpanos flexíveis.
Fonte: SNAA EDM
Para que a doença se propague na vinha, é necessário que estejam presentes em simultâneo o fitoplasma e o vetor. Por este motivo, é imperativo que exista uma monitorização constante da vinha através de armadilhas cromotrópicas amarelas.
Fonte: Leonor Bandeira
Relativamente às práticas de prevenção, o produtor deverá:
- Usar sempre material são e certificado;
- Arrancar e queimar videiras atacadas pela Flavescência Dourada;
- Arrancar e queimar vinhas abandonadas;
- Promover a população de auxiliares através da construção de sebes e enrelvamento.
Conhecia esta doença? Já a identificou nas suas plantas?
Diga-nos nos comentários!