O seu aspeto duvidoso leva a que nem o sapo nem a rã sejam os animais, nem sequer os anfíbios, preferidos de muita gente. No entanto o papel que estes pequenos répteis têm na agricultura é essencial ao equilíbrio do ecossistema.
Com comprimentos que podem atingir entre os 15 e 20cm, o sapo-comum é o maior e mais robusto entre os sapos presentes na fauna portuguesa, mas não é o único. Em Portugal existem várias espécies de sapos e rãs igualmente importantes, sendo a rã verde o mais comum das duas espécies.
Figura: Rã verde
Figura: Rã-de-focinho-pontiagudo
Figura: Sapo comum
Figura: Sapo-de-unha-negra
Figura: Sapo-corredor
A principal diferença entre as duas espécies está no seu aspeto e em alguns hábitos. As rãs frequentam charcas, pântanos e tanques de rega. Tem aspeto verde com pele lisa.
Por outro lado, os sapos possuem pele acastanhada com pequenas deformações semelhantes a verrugas. Possuem ainda hábitos mais terrestres, sendo encontrados de forma comum em hortas, pomares e jardins.
Os sapos alimentam-se essencialmente de insetos, podendo inclusive consumir pequenos roedores. Por outro lado, as rãs são ávidas consumidoras de insetos, lesmas e caracóis.
Se pretende atrair e manter os sapos e as rãs no seu jardim, pode criar condições para o efeito, nomeadamente manter construções de pedra não cimentada para abrigo, construir pequenos canais de irrigação e, acima de tudo, não os capturar nem matar.
Os anfíbios em geral podem ainda ser uma das soluções no controlo de pragas que afetam diretamente o Homem, nomeadamente os mosquitos. A preservação do habitat dos répteis poderá manter o controlo sobre estes vetores e impedir a sua proliferação.
Sabia de que forma os sapos e as rãs se tornavam auxiliares?
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