A Monosteira é uma espécie polífaga, ou seja, alimenta-se de várias espécies, tais como:
- Amendoeira;
- Ameixoeira;
- Cerejeira;
- Pessegueiro.
Os estragos que este inseto implica nas culturas são essencialmente ao nível das folhas e dos frutos:
- Manchas cloróticas na zona onde são picadas pelo inseto;
- Secura e queda prematura – podendo provocar desfoliações completas;
- Abortamento do frutos – quebras de produção;
- Excreção de meladas – dificultam a fotossíntese e dão azo à instalação de fumagina.
Fonte: Isabel Rodrigues, IPB
Apresenta um ciclo de vida relativamente simples:
Na primavera:
- Dá-se a primeira postura de ovos nas folhas jovens;
- 11 a 14 dias depois, as ninfas emergem e começam a alimentar-se.
Fonte: Mulsant & Rey
Ao longo da primavera/verão:
- As ninfas passam por 5 estágios até chegarem a adultos;
- O ciclo de postura repete-se, podendo atingir 3 a 4 gerações;
- É possível encontrar vários estágios de ninfa ao mesmo tempo.
No inverno:
- Os adultos hibernam nas cascas das árvores até à primavera seguinte.
Fonte: Isabel Rodrigues, IPB
A Monosteira tem preferência pela página inferior da folha, sendo mais comum encontrá-la aí. Por este motivo, aquando do uso de produtos fitofármacos, dever-se-á ter atenção para molhar bem a folha de forma a aumentar a eficácia do tratamento.
Estudos de campo realizados indicam que as gerações de verão são as mais proliferativas. Por este motivo, deverão ser criadas condições para a atração e fixação de auxiliares predadores naturais:
- Antocorídeos;
- Coccinelídeos (ex. joaninha);
- Cecidomídeos.
Fonte: Gailhampshire
Fonte: Alves Gaspar
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