Pertence à família dos baculovirus que se divide em dois géneros:
- Virus de poliedrose nuclear;
- Vírus da granulose.
Ambos são estirpes de vírus extremamente importantes no combate de pragas, sendo o vírus da granulose extremamente específico para larvas da ordem lepidóptera.
O virus apenas funciona após a sua ingestão perante a praga. A cápsula que o protege das condições externas é dissolvida no intestino das larvas, levando a que o vírus se espalhe e leve à falência dos órgãos vitais da larva.
Fonte: Joachim K. Löckener
Figura: Ciclo de vida do vírus
5 dias após a ingestão do vírus, a larva morre. Quando as larvas consomem o vírus numa fase mais próxima da pupa, podem continuar a desenvolver-se sem sinais da doença, no entanto serão sempre hóspedes do vírus, podendo levar à sua proliferação.
Devido à especificidade do vírus, é possível utilizar este organismo como um auxiliar em proteção biológica, sem risco para outros animais ou insetos, nem para a saúde humana.
À semelhança dos pesticidas, o uso descontrolado deste organismo poderá levar ao desenvolvimento de resistências, como já se verificou em França e Alemanha, assim como ao custo acrescido do tratamento sem resultados benéficos adicionais.
A sua aplicação deverá ser sempre estudada e planeada, devendo ser aplicado no início da fase larvar e complementado com outras práticas, como a utilização de feromonas de confusão sexual e armadilhas de controlo.
Fonte: Slaunger
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