Em 2021 o valor da floresta portuguesa contribuiu com 4,98% do valor do PIB, enquanto as empresas de silvicultura acrescentaram 0,47%, o que se traduz num volume de negócios superior a 11,69 milhões de euros.
Os principais mercados explorados no setor são o da madeira, cortiça, pasta de papel e cartão e mobiliário.
No entanto, existe um leque variadíssimo de oportunidades que podem ser exploradas:
- Frutos – pinhão, bolota, avelã, baga de sabugueiro…
- Óleos essenciais – eucalipto, pinheiro-bravo, pinheiro-manso…
- Cogumelos;
- Especiarias – louro, noz-moscada, cravinho…
- Plantas de viveiro;
- Entre outros.
Além do valor económico, a floresta contribui de formas imensuráveis nos serviços que presta a nível ambiental e de biodiversidade.
A riqueza das espécies autóctones que compõe cerca de 71% da massa florestal em Portugal são as principais responsáveis, predominando o sobreiro, o eucalipto e o pinheiro-bravo.
Existem, porém, algumas questões determinantes do sucesso do setor, nomeadamente:
- A necessidade de fixação de populações;
- Promoção de sistemas de silvicultura distintos, com usos múltiplos dos terrenos;
- Criação de legislação específica ao setor e planeamento florestal;
- Prevenção de fogos florestais.
Tem produção silvícola?
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