Antes da preparação da calda é importante ter em conta o tipo de pulverizador a utilizar e calcular o volume de calda necessário de acordo com a área a tratar. Durante a preparação da mesma, deve-se proceder à tripla lavagem das embalagens vazias, incorporando a água de lavagem na calda.
A preparação das caldas e a lavagem dos pulverizadores são processos que devem ser realizados num local específico de modo a garantir a segurança do Homem, dos animais e do ambiente.
Fonte: BASF
Fonte: ECPA TOPPs Prowadis
O local, coberto ou ao ar livre, deve ser afastado dos cursos de água, poços, valas ou nascentes com uma bacia de recolha.
Fonte: DGAV, 2015
No campo, caso existam restos de calda diluir em água e pulverizar numa zona com coberto vegetal não destinado à alimentação humana ou animal.
Fonte: DGAV, 2015
Após a aplicação, procede-se à lavagem interna do pulverizador e de todo o circuito. Depois de recolhidos, os efluentes fitofarmacêuticos devem passar por um processo de tratamento e eliminação dos resíduos.
O sistema de degradação biológica consiste na utilização de depósitos com substrato (solo e matéria orgânica) isolado do meio ambiente que proporciona a degradação dos resíduos através da atividade biológica essencialmente aeróbia.
Fonte: ANIPLA
O sistema de desidratação recorre ao processo natural de osmose e desidratação, por ação do sol e do vento. O resultado final é um resíduo seco contido num plástico que será encaminhado para um operador apto para realizar a gestão de resíduos perigosos.
Fonte: ANIPLA
A gestão adequada dos efluentes fitofarmacêuticos reduz a contaminação das águas de subterrâneas e superficiais e permite a utilização de forma mais racional da água. Desta forma contribui para uma agricultura mais sustentável e responsável.
De que forma realiza o tratamento e eliminação dos efluentes fitossanitários na sua exploração?
Conte-nos nos comentários!